13/11/2019 - 07h46

Saiba como funciona o coliving, a moradia compartilhada

Zap em Casa
 
Público é principalmente de jovens estudantes, que gostam de convivência e colaboração
 
As antigas repúblicas de estudantes vão ficando para trás no Brasil. Cada vez mais empresas se especializam em oferecer empreendimentos onde o foco é a colaboração, a praticidade e o custo reduzido. O conceito de coliving moradia compartilhada, é muito usado nos Estados Unidos e na Europa. A pessoa pode alugar um quarto e compartilhar todos os outros ambientes. Ou seja, a sala, a cozinha, a lavanderia. Tudo é área comum.
 
Em São Paulo, a empresa Uliving trabalha com coliving e tem tido excelente retorno. Oferece aluguel de um quarto individual ou duplo, que dá direito a usar áreas de convivência, como salão de jogos, sala de estudos, cozinha, rooftop e churrasqueira.  
 
“Nossa proposta é que o jovem alugue um quarto, que possui banheiro privativo, guarda-roupa, escrivaninha, cama, TV, com todas as contas de luz, água e internet inclusas na mensalidade.  Todos os espaços são estrategicamente pensados em como incentivar a convivência, mas também preservar a privacidade dos moradores”, diz Juliano Antunes, CEO da Uliving.
 
Mercado de atuação
 
Segundo Antunes, o mercado de residência estudantil está em constante crescimento. E o coliving é uma opção de moradia voltada para esse público, com estrutura e segurança. “São cerca de 8 milhões de universitários no Brasil, em torno de 6 milhões fazem cursos presenciais e, entre eles, 30% saem de casa para estudar. Estamos falando de uma demanda de 2 milhões de jovens que precisam de um local para morar”.  
 
Como benefícios do coliving, o CEO cita suporte 24 horas para resolver qualquer questão, como a queda da internet ou uma lâmpada queimada, por exemplo. Outro ponto é a convivência com outros jovens de diferentes partes do Brasil e do mundo. 
 
Experiência interessante em um coliving
 
Nem só de estudantes vive um coliving. A advogada Marilia Noelly Gois Monteiro, de 26 anos, de Manaus, precisou mudar para São Paulo em um momento de transição profissional. Acabou optando por um coliving no Centro da Cidade.  
 
“A proposta me permitiu diminuir a quantidade de preocupações cotidianas, por me proporcionar conforto e praticidade. Só me preocupo em manter meu ambiente organizado e fazer mercado. Acordo e tenho todos os ambientes que preciso à disposição”. 
 
A advogada acha que a experiência de fazer amigos diferentes é muito interessante. “Você vai obrigatoriamente conviver e compartilhar espaços. Se dividir o quarto, vai dormir e acordar com um estranho. Então, é bom ter noção de respeito ao espaço físico, limites emocionais e bem-estar do outro”, explica.
 
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