27/07/2022 - 11h04
Saiba como escolher as cadeiras para a sala de jantar, o living e a cozinha da sua casa
A Tribuna On-line
Elas merecem atenção também na hora de fazer a conservação no dia a dia
Diante da infinidade de modelos com variações de tamanhos, materiais, cores e texturas, pode parecer complicado selecionar o conjunto ideal de cadeiras para casa. Quando se trata de um ambiente integrado, como a conexão entre living, salas de TV e jantar, o desafio parece ainda maior, tendo em vista que a composição deve ser condizente com o todo. “As cadeiras tendem a ser protagonistas. Afinal, estão presentes nas reuniões em família e nas confraternizações entre amigos”, diz Carlos Reis, designer e gerente do Estúdio Sier de Design.
Os principais fatores que influenciam primeiramente a escolha são, em geral, o gosto pessoal e o estilo de vida dos moradores. Já que, além de um desenho atraente, as peças devem fazer sentido para suas necessidades, para o tipo de ambiente e as características da arquitetura utilizadas.
Cozinha
Em cozinhas e espaços gourmets, ambientes que costumam ter uso intenso e exposição a alimentos, gorduras e líquidos, se a opção for uma cadeira estofada, é importante escolher revestimentos de fácil manutenção. “Indicam-se materiais com menor absorção de água e que sejam mais simples de limpar. Em um espaço que pede uma cadeira leve e prática, tecidos frágeis não são sugeridos”, diz Reis.
Para salas de jantar, em linhas gerais, recomenda-se atenção à inclinação do encosto, porque, se for muito inclinado para trás, tende a induzir uma postura desconfortável à mesa.
Escritório etc.
Já em escritórios corporativos ou home office, rodízios e apoios de braços são itens indispensáveis. Nos cantos devotados à leitura, peças de dimensões mais generosas acolhem o leitor para momentos aprazíveis.
Mas as cadeiras não estão restritas a esses ambientes. Dormitórios e closets também podem contar com uma alternativa como apoio para o momento de vestir-se ou para uma pausa no dia a dia.
Ergonomia
No que se refere à ergonomia, é preciso observar as medidas, os contornos da peça e, especialmente nas cadeiras, o ângulo entre o encosto e o assento. Não basta um bom acolchoamento e revestimentos nobres. Há cadeiras que, mesmo produzidas integralmente em madeira, oferecem conforto aprimorado graças à ergonomia bem desenhada. É preciso estar atento a isso, pois camadas generosas de espuma não são sinônimo de conforto.
Uma cadeira com ergonomia ruim pode ocasionar problemas frequentes, tais como dificultar o apoio dos pés no chão (no caso do assento ser muito alto) e má postura. Uma vez que os móveis são produzidos em escala industrial, é necessário adotar os dados antropométricos médios característicos da população para determinar, assim, os parâmetros construtivos das cadeiras. “No entanto, como pode haver variações de medidas a cada modelo, sugere-se que a pessoa experimente a peça antes de comprá-la, porque as dimensões podem influenciar no conforto, dependendo da nossa estatura”.
Os tecidos com texturas – que convidam ao toque – estão em alta e, em geral, contam com a suavidade das cores claras para acentuar seu estilo. Seguindo a mesma premissa, madeiras de tonalidades suaves também estão em evidência. Acabamentos refinados, como telas e metal, são outras tendências.
Conservação e limpeza
Para conservar as cadeiras sempre bonitas, indica-se observar cada material. Em linhas gerais, produtos com álcool ou solventes químicos devem ser evitados, pois podem provocar manchas irreversíveis. Em casos de sujeiras mais difíceis, recomenda-se consultar um profissional.
Em cadeiras de madeira, deve-se usar uma flanela para tirar a poeira. Eventualmente, pode-se aplicar um pano ligeiramente umedecido, secando muito bem em seguida.
Já para os tecidos que revestem o estofado e encosto, há modelos que contam com acabamento impermeável, que facilita a manutenção. Como revestimento, o couro necessita apenas de flanela para tirar poeira. Em cadeiras com encosto em tela, a dica é remover a poeira com espanador ou um pincel macio.