DCI

 

Coordenada pelo Ministério das Cidades, a proposta de como seria o programa de aluguel social deve ser entregue em até 60 dias. A estimativa da pasta é que representantes do poder público e privado participem da elaboração.

 

De acordo com o ministério, o chefe da pasta, Bruno Araújo, confirma que o projeto ainda está em fase de desenvolvimento, mas "que deve integrar o rol de políticas habitacionais da pasta. Portanto, ainda não tem diretrizes fechadas", diz em nota.

 

Para o professor de políticas públicas e doutor em gestão habitacional da Universidade de São Paulo (USP) César Couto, um dos desafios do governo será decidir de onde sairá o recursos constante para o pagamento dos alugueis, além de acertar questões como taxa de juros e tempo para amortização do investimento da construtora. "Acredito que, em caso de avanço do programa, talvez seja necessário que o governo faça cortes no 'Minha Casa' atual", prevê. Segundo a portaria do ministério, publicada na última semana no Diário Oficial da União (DOU), o grupo de trabalho visa, nesse momento, "discutir, formular e propor um novo programa destinado a viabilizar empreendimentos habitacionais em benefício preferencial de famílias de baixa renda e/ou em situação de vulnerabilidade, na modalidade de aluguel social, a serem ofertados pela iniciativa privada".