29/06/2022 - 11h17

IGP-M sobe 0,59% em junho, abaixo do esperado

InfoMoney, com informações da Reuters
 
Resultado ficou um pouco acima da alta de maio (0,52%), mas o consenso Refinitiv projetava uma inflação maior (0,69%)
 
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,59% em junho, uma leve aceleração em relação à alta de 0,52% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29).
 
Com maior pressão no varejo e uma alta mais fraca no atacado, o resultado ficou abaixo da expectativa do mercado (o consenso Refinitiv projetava alta de 0,69%).
 
Agora, o índice acumula alta de 10,70% em 12 meses.
 
IPA, IPC e INCC
 
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M e calcula a variação dos preços no atacado, desacelerou de uma alta de 0,45% em maio para 0,30% em junho.
 
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou e subiu 0,71% no mês, após avanço de 0,35% no anterior.
 
A principal contribuição para a alta do IPCA foi do grupo habitação, que havia caído 2,57% em maio e subiu 0,65% em junho.
 
O destaque foi o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -13,71% no mês passado, por causa do fim da bandeira tarifária escassez hídrica, para -0,34% em junho.
 
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta de 1,49% para 2,81% em um mês.
 
O IGP-M
 
O IGP-M é considerado como a “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar contratos de locação, mas nos últimos anos tem sido substituído pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
 
Ele calcula os preços ao produtor (IPA), consumidor (IPC) e na construção civil (INCC) entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
 
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