25/07/2022 - 10h31

Construção gera mais emprego e renda

SindusCon-SP
 
Ocupação no setor supera o nível anterior à pandemia
 
A indústria da construção tem reafirmado neste ano sua relevância na geração de trabalho e renda.
 
Segundo o IBGE, o setor criou no primeiro trimestre 815,3 mil novos postos de trabalho, entre trabalhadores por conta própria, com carteira assinada, sem carteira e empregadores. O número de ocupados na construção chegou a 7,2 milhões – 9,9% do total do país –, superando os 6,7 milhões existentes no mesmo período de 2019.
 
Na comparação do primeiro trimestre com o mesmo período do ano passado, o aumento da ocupação foi de 17,9% em serviços especializados de construção, 13,7% em obras de infraestrutura, e 10,7% em edificações. Este último segmento gerou o maior número de postos de trabalho, respondendo por 57% do saldo do trimestre.
 
Na mesma comparação, o número de trabalhadores sem carteira cresceu 15%; o de assalariados com carteira,13%, e o de autônomos, 10%. A massa salarial do setor aumentou 18,8%.
 
No trimestre de fevereiro a maio, a construção criou 1 milhão de postos de trabalho, 10% do total gerado no país. O número de ocupados representava 7,6% do total do país, percentual acima de sua participação na economia.
 
Em maio, o total de trabalhadores da construção com carteira alcançou 2,5 milhões segundo o Caged, superando em 10,4% o total de mesmo mês de 2021. Até maio, o segmento de serviços especializados havia contratado mais 14,5%; edificações, 12,5%, e infraestrutura 2,5%.
 
A melhora dos negócios imobiliários nos dois últimos anos e o aumento dos investimentos do ano eleitoral contribuíram para estes resultados. Sondagem da Construção do FGV/Ibre em junho mostrava que um percentual expressivo dos empresários do setor pretende contratar nos próximos meses. Já a sustentação dessa dinâmica positiva dependerá do ritmo dos novos negócios em uma conjuntura econômica mais adversa.
 
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